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Discalculia

  • Ju Leijôto
  • 29 de fev. de 2016
  • 1 min de leitura

Convencer a razão é fácil.

Dê números, estatísticas, probabilidades...

E ela vai calcular, com algumas fórmulas céticas.

Já o coração... Viiiiixxxe!

Ele precisa do que não é óbvio. Sua contabilidade é louca!

Perde-se no tempo eterno que existe entre olhares...

Desequilibra-se com o choque de almas, em um toque.

A simetria de pulsações é o que importa.

Eu? Coração.

Prefiro ser exclamação, a ser número.

Quero ser sentida, a ser testada.

Subtração só me leva ao nulo.

E na minha discalculia, há contas pra lá de inexatas...

Que resultam sempre, sempre,

em infinitos.


 
 
 

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